Relatorio 2
Relatorio 2
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
Docente
_____________________
Eng. Prof. Luciano Chicote
Luanda, 2024
RELATÓRIO 2 (TAGS HTML CONTINUADAS E
DESCONTINUADAS)
Luanda, 2024
ÍNDICE
I. Introdução.................................................................................................................. 6
II. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ........................................................................ 7
1.3 Os quatro conceitos fundamentais ........................................................................ 7
1.3.1 Elementos............................................................................................................. 7
1.3.2 Etiquetas ou tags ................................................................................................. 8
1.3.3 Atributos e valores ............................................................................................... 8
1.3.4 Aninhamento (Nesting)........................................................................................ 9
1.4 Estrutura básica de um programa em HTML ....................................................... 9
2. Criação de uma primeira página em HTML ........................................................ 10
2.1 Criar uma home page no Notepad ................................................................... 10
2.2 Visualização da página num browser .............................................................. 12
2.3 Criar páginas em HTML – Guia de referência rápida ..................................... 13
3. Definições das etiquetas básicas .......................................................................... 14
3.1 Headings .......................................................................................................... 14
3.2 Dividindo o texto ............................................................................................. 15
3.2.1 Parágrafos ....................................................................................................... 16
3.2.2 Outros tipos de quebras .................................................................................. 17
3.3 Estilos no texto................................................................................................. 17
b. Carregado <b> Isto está escuro! </b> ............................................................. 17
3.4 Formatação de listas ......................................................................................... 19
3.4.1 Listas não-numeradas ..................................................................................... 19
3.4.2 Listas numeradas ............................................................................................ 23
3.4.3 Listas numeradas mistas ................................................................................. 25
3.5 A utilização de caracteres especiais ................................................................. 26
3.5.1 A inserção de uma entidade numa página web .............................................. 27
4. Imagens e Gráficos .............................................................................................. 28
4.1 Diferenças entre os formatos dos gráficos ....................................................... 28
4.1.1 O formato GIF ................................................................................................ 28
4.1.2 O formato JPEG ............................................................................................. 29
4.1.3 O formato PNG .............................................................................................. 29
4.2 Inclusão de imagens numa página web ............................................................ 29
4.2.1 Imagens do tipo INLINE ................................................................................ 29
4.2.2 Definição do tamanho de uma imagem .......................................................... 30
4.2.3 Alinhamento das imagens relativamente ao texto .......................................... 30
4.2.4 Alinhamento vertical ...................................................................................... 31
4.2.5 Imagem sem texto .......................................................................................... 33
4.2.6 Formatações adicionais para imagens do tipo inline...................................... 33
5. Hiperligações ....................................................................................................... 36
5.1 Ligações a ficheiros locais ............................................................................... 36
5.1.1 Todos os documentos numa única pasta ........................................................ 36
5.1.2 Com os documentos em pastas diferentes ...................................................... 38
5.2 Ligações a documentos localizados na Internet ............................................... 39
6. Introdução ao controlo de cores no HTML ......................................................... 39
6.1 A paleta básica ................................................................................................. 39
6.2 A mistura de cores em HTML ......................................................................... 40
7. Fundos de Ecrã ........................................................................................................ 42
7.1 Cores sólidas de fundo ..................................................................................... 42
7.1.1 Utilização do elemento <body> ..................................................................... 42
7.1.2 Utilização das folhas de estilo ........................................................................ 43
7.2 Fundos com textura .......................................................................................... 43
8. Formatação de Texto ............................................................................................... 44
8.1 Tamanho da letra ............................................................................................. 44
8.2 Cor da fonte ..................................................................................................... 44
8.3 Tipo de letra (fonte) ......................................................................................... 45
9. Tabelas .................................................................................................................... 45
9.1 Estrutura básica ................................................................................................ 45
9.2 Linhas e colunas ............................................................................................... 47
9.3 Cabeçalhos das colunas ................................................................................... 48
AS PRINCIPAIS TAGS DO HTML .......................................................................... 49
Formulários e Entrada ............................................................................................. 49
Quadros (Frames) - OBSOLETO NO HTML5....................................................... 50
Imagens ................................................................................................................... 50
Áudio e Vídeo ......................................................................................................... 50
Links ........................................................................................................................ 51
Tabelas .................................................................................................................... 51
Conteúdo Semântico e Estrutural ............................................................................ 51
Informações Meta .................................................................................................... 52
Programação ............................................................................................................ 52
III. Considerações finais ............................................................................................ 52
REferencias bibliograficas .............................................................................................. 53
I. INTRODUÇÃO
Neste contexto, este trabalho aborda os conceitos de tags HTML, suas classificações, e
as mudanças ocorridas ao longo do tempo com o advento de novas versões da linguagem.
Através da apresentação de exemplos práticos, buscamos ilustrar a aplicação correta das
tags atuais e destacar os motivos pelos quais certas tags foram descontinuadas.
Justificativa
O estudo das tags HTML, tanto atuais quanto obsoletas, é relevante para
desenvolvedores e estudantes de web design, pois promove a adoção de boas práticas e
evita o uso de elementos incompatíveis com navegadores modernos. Ao compreender a
evolução da linguagem HTML, os profissionais podem criar sites mais acessíveis,
funcionais e alinhados com os padrões da web, contribuindo para uma melhor experiência
do usuário e para a manutenção de sistemas web atualizados.
6
II. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A forma mais simples, e básica, de fazer programas em HTML será a utilização de simples
editores de texto como é o caso, por exemplo, do Notepad. No entanto, os utilizadores mais
experientes utilizam diversos tipos de aplicações, mais ou menos sofisticadas, para
desenvolverem as partes fundamentais de uma página em HTML. Algumas dessas
aplicações permitem que numa primeira fase o programador faça um desenho gráfico
daquilo que pretende e que posteriormente seja gerado, de uma forma automática, o código
HTML correspondente.
O primeiro passo na aprendizagem do HTML é o estudo dos termos básicos que descrevem
a maior parte das funções desta linguagem.
1.3.1 ELEMENTOS
Todas as páginas de HTML são compostas por elementos. Um elemento pode ser visto com
um contentor em que é colocada uma secção de uma página web. Tudo o que estiver dentro
desse contentor fica com as características desse mesmo elemento. Se, por exemplo, se
quiser fazer uma tabela toda a informação referente a essa tabela terá que estar colocado no
interior do elemento <table> </table>.
7
1.3.2 ETIQUETAS OU TAGS
Por vezes os termos elemento ou tag, de uma forma errada são usados indistintamente. Um
elemento é composto por duas etiquetas: uma a abrir e outra a fechar. Apesar de no HTML
esta distinção não ser muito importante já no caso do XHTML ela torna-se fundamental.
Todas as tags são construídas da mesma forma. A etiqueta inicia-se com o sinal de “menor
que” (<) seguido do nome do elemento e termina com o sinal de “maior que” (>). A forma
da etiqueta para a abertura de um parágrafo é: <p>. A tag de terminação diferencia-se
apenas por possuir uma barra (/) antes do nome do elemento: </p>. O conteúdo fica entre
as etiquetas de início e fim:
Alguns elementos não precisam de uma tag de terminação porque não incluem qualquer
tipo de conteúdo e são por isso denominados elementos vazios. É assim que, por exemplo,
o elemento de quebra de linha <br> não requer uma etiqueta de terminação.
Se for escrita uma etiqueta que não exista em HTML ou que um determinado browser não
entenda essa etiqueta será ignorada não produzindo qualquer output.
8
1.3.4 ANINHAMENTO (NESTING)
Numa página web existem quase sempre múltiplos elementos que nunca se devem
sobrepor. Os elementos devidamente aninhados são sempre independentes uns dos
outros. Veja-se o seguinte exemplo em que tudo está arrumado ou aninhado:
<a>
<b>
<c>
</c>
</b> </a>
<title> </title> Este elemento está aninhado no HEAD e escreve o título da página
na barra de título no cima da janela do browser.
9
<!—Coloque aqui os seus comentários --> Serve para inserir notas ou
comentários sobre o programa e não são mostrados na janela do browser.
<html>
<head><title>Este é nome da página</title>
<!-- informação extra sobre este documento que não irá aparecer na página mas no
cabeçalho -->
</head>
<body>
O body contém todo o texto e todas as imagens que constituem a página
</body>
</html>
A ordem de abertura e fecho das tags, como se pode ver, não é arbitrária e tem uma
sequência hierárquica. Quando se está a escrever um programa muitas vezes sente-se a
necessidade de fazer alguns comentários a uma parte específica do código, para tal
utilizam-se as tags <!- - e - ->, os comentários não têm qualquer output.
Apesar de se poder usar um processador de texto como, por exemplo, o Microsoft Word
para criar documentos em HTML, o mais fácil é começar por um simples editor de texto
como é o caso do Notepad do Windows. Para construir uma primeira página seguiam-se
estes pontos:
1. Abrir o Notepad.
10
4. Em baixo <title>Este é nome da página</title>.
7. Em seguida digita-se a frase “O body contém todo o texto e todas as imagens que
constituem a página.” e fecha-se o corpo: </body>.
9. No menú File/Ficheiro, escolhe-se Save. Dá-se o nome index.htm (ver Figura 2-2)
11
Figura 2-2:Como guardar uma página com o Notepad / Bloco de notas.
Após o projecto inicial ter sido guardado a etapa seguinte é a sua visualização num browser
da Internet. Para tal observem-se os pontos seguintes:
2. Na janela de diálogo que aparece navega-se até à pasta onde está guardada a página
com o nome “index.htm” e clica-se no seu ícone.
12
Figura 2-3: A primeira página web.
Tarefa Elemento/Tag
Criar um documento HTML <html> </title>
<head>
<title>
</head>
<body>
</body>
</html>
13
3. DEFINIÇÕES DAS ETIQUETAS BÁSICAS
3.1 HEADINGS
Em HTML podem ser criados diversos níveis de cabeçalho. Essa formatação tem a seguinte
sintaxe:
em que n é uma variável que pode variar entre 1 e 6 e que representa um tamanho relativo
como pode ser visualizado na Figura 3-1. O elemento <hn> serve apenas para diferenciar
as diferentes secções de um documento e nunca para formatar letras com diferentes
tamanhos. Estes seis níveis podem ser visualizados numa janela dum browser após a
digitalização, por exemplo no Notepad, do seguinte código HTML (ver Figura 3-1):
<html>
<head>
</head>
<body>
</body>
</html>
14
Figura 3-1: Os seis níveis de headins do HTML.
Nota: Por defeito o elemento heading está alinhado à esquerda, para utilizar outro
alinhamento este elemento tem que ser incluído num parágrafo com a formatação
pretendida.
15
Quadro 3-1: A representação normal de espaços em branco num browser.
3.2.1 Parágrafos
Em HTML as teclas de <ENTER> ou a de <RETURN> não têm qualquer significado, o
mesmo para os espaços ou linhas em branco. No entanto, a tag para parágrafo insere uma
linha em branco e inicia um novo parágrafo.
Sintaxe:
<p>
Este é um parágrafo!
</p>
Em algumas situações não é necessário utilizar a tag de finalização </p>, mas isto é um
caso de excepção pois a norma é o de se ter que fechar todas as etiquetas que se abrem.
16
3.2.2 Outros tipos de quebras
O HTML tem várias formas de formatação para o texto que além de se poderem utilizar
isoladamente também se podem combinar entre si ou com outras tags.
<h2><i>Nova página</i></h2>
<b>Atenção ao<u>sublinhado</u>!</b>
17
3.3.2 Texto escrito acima ou abaixo da linha
<html>
<head>
<title>Superscript e Subscript</title>
</head>
<body>
</body>
</html>
18
3.4 FORMATAÇÃO DE LISTAS
<head>
<title>Lista não-numerada</title>
<head>
<body>
<ul>
</ul>
</body> </html>
19
Figura 3-3: Exemplo de aplicação das listas não-numeradas.
Para além da pequena bola preta, que é a marca por defeito, podem-se utilizar mais dois
tipos diferentes de marcas, de acordo com o Quadro 3-3.
<html>
<head>
<title>Teste de marcas</title>
</head>
<body>
<ul type=square>
<li>Item nº1
<li>Item nº2
<li>Item nº3
20
</ul>
</body>
</html>
21
Figura 3-5: Lista não-numerada com vários níveis.
22
3.4.2 Listas numeradas
As listas numeradas são estruturas em que os seus itens estão ordenados, em sequência,
por números ou letras. A sua sintaxe é semelhante à das listas não-numeradas. Para criar
uma lista numerada substitui-se a tag <ul> pela <ol>.
<html>
<head>
<title>Lista numerada</title>
</head>
<body>
<ol>
<li>Apenas os numera.</li>
</ol>
Tal como se podem usar marcas diferentes nas listas não-numeradas também nas listas
numeradas podem-se utilizar diversos tipos de numeração. Para além da numeração árabe
23
normal, que é a numeração por defeito, de acordo com o Quadro 3-4, podem-se utilizar
mais quatro tipos diferentes de numeração.
1 1, 2, 3 <ol type="1">
a a, b, c <ol type="a">
A A, B, C <ol type="A">
<html>
<head>
</head>
<body>
<li>Item nº 10</li>
<li>Item nº 11</li>
<li>Item nº 12</li>
<li>Item nº 13</li>
</ol>
</body>
3-8.
24
Figura 3-8: Lista numerada com o primeiro item da lista a iniciar-se com uma numeração
diferente de 1.
<html>
<head>
</head>
<body>
<ol type="I">
<li>Ponto principal
<ol type="A">
<li>Sub item</li>
<li>Sub item</li>
</ol>
</li>
<li>Ponto principal
<ol type="A">
<li>Sub item</li>
<li>Sub item</li>
</ol>
</li>
</ol>
</body> </html>
25
A Figura 3-9 mostra o resultado deste código.
Designam-se por caracteres especiais ou entidades aqueles que, normalmente, não são
utilizáveis directamente através do teclado ou que têm um significado especial em HTML
e como tal são interpretados como código e não como caracteres. Quando se está a
trabalhar, por exemplo, numa fórmula matemática e se pretende escrever o sinal de “>”
isso será interpretado pelo browser como uma tag e então para escrever essa fórmula é
necessário recorrer-se à utilização de caracteres especiais.
As entidades podem ser descritas por códigos numéricos ou por palavras-chave. Algumas
entidades podem ser representadas das duas formas. por exemplo. o símbolo de copyright
© pode ter uma representação numérica (©) ou através de uma palavra-chave
(©).
Para que uma entidade seja devidamente interpretada por um browser tem que começar
sempre com o símbolo “&” e terminar com “;”. Os códigos são sensíveis a letras
maiúsculas e minúsculas e como tal deverão ser digitados como se encontram, por
exemplo, neste Quadro.
26
3.5.1 A inserção de uma entidade numa página web
Copyright © 2005
<html>
<head>
<title>Exemplo de aplicação</title>
</head>
<body>
27
Figura 3-10: Exemplo de aplicação de caracteres especiais.
4. IMAGENS E GRÁFICOS
De entre a multitude de formatos gráficos que se podem utilizar os três mais comuns na
web são o GIF, JPEG e PNG. Cada um destes formatos tem as suas particularidades e
têm tipos diferentes de aplicações. A diferença fundamental entre estas três formas reside
na forma de compressão das imagens, i.e., como as imagens vêm comprimido o seu
tamanho de forma a acelerar a sua transmissão pela Internet.
Quando uma imagem ou gráfico é guardado o seu tamanho é comprimido para não
ocupar muito espaço no disco e para acelerar a sua velocidade de transmissão na rede.
Como já se disse cada um destes três formatos comprime as imagens de uma forma
particular. O GIF utiliza o algoritmo de compressão LZW (derivado do nome dos seus
inventores: Lempel-Ziv e Welch). Quando uma imagem é armazenada o LZW reduz
todas as linhas com a mesma cor da imagem a um determinado valor que é armazenado,
formando uma espécie de inventário das cores.
28
4.1.2 O formato JPEG
As fotografias têm um leque de cores bastante mais alargado relativamente a desenhos
ou a botões, e é sobre essas cores que se baseia o funcionamento e forma de compressão
do formato JPEG (Joint Photographic Experts Group). Em vez de fazer um inventário
de cores como é o caso do método GIF, o JPEG utiliza um algoritmo complexo que reduz
o tamanho da imagem removendo cores de partes do ficheiro em que a sua “falta” será
menos notada pelo utilizador. Este formato produz uma compressão bastante eficaz para
imagens fotográficas que pode atingir um factor de 10 (por exemplo, um ficheiro com o
tamanho de 3000 Kb pode ser reduzido a 300 Kb).
Em HTML há diversas formas para inserir e controlar a posição de imagens numa página,
mas, tal como para a formatação do texto, a sua utilização tem sido desencorajada em
favor do uso das folhas de estilo (Cascading Style Sheets). No entanto, essas formas são
ainda as mais simples para a inserção e o posicionamento de imagens numa página pelo
que o seu estudo vai aqui ser feito.
<img src =“nome da imagem.gif”> ou <img src =“nome da imagem.jpg”> ou <img src
=“nome da imagem.png”.
em que, por exemplo, nome da imagem.gif é o nome de um ficheiro de tipo GIF que está
armazenado na mesma pasta do documento HTML.
29
4.2.2 Definição do tamanho de uma imagem
O tamanho que uma imagem ocupa numa página pode ser parametrizado através da sua
altura e largura. Com aqueles atributos é possível aumentar ou diminuir o espaço ocupado
pela imagem. No entanto, recorde-se que os atributos altura e largura não modificam o
tamanho do ficheiro propriamente dito. Uma imagem com 2 Mbytes continua a ocupar
esse mesmo espaço, mas quando se reduz o tamanho da imagem permite-se que a página
web carregue muito mais depressa pois quando o browser está a interpretar o código ele
lê os atributos, reservando apenas o espaço necessário na página para a imagem, e só
depois de mostrar todo o texto se inicia o download das imagens. Se não se utilizar a
parameterização dos atributos o browser terá que carregar as imagens à medida que elas
aparecem tornando o carregamento da página mais lento.
Neste exemplo o gráfico com o nome “imagem.jpg” terá uma altura de 100 e uma largura
de 150:
<html>
</head>
<body>
<p>
30
Texto...</p>
<p>
Texto...</p>
<p>
Texto...</p>
</body>
</html>
<html>
31
<head><title>Exemplo com disposição de imagens</title>
</head>
<body>
<p>
Texto...</p>
<p>
Texto...</p>
<p>
Texto...</p>
</body>
</html>
32
4.2.5 Imagem sem texto
Quando se pretende inserir uma imagem isolada do texto deve-se criar um parágrafo
independente que servirá apenas para esse propósito, como se pode ver neste excerto de
código:
<p align=center>
<img src=“elefante.gif”>
</p>
33
browser), ficando o utilizador sem ter a certeza sobre aquilo que se trata, pelo que se
deve sempre acrescentar o atributo alt ao elemento <img…> por forma a que naqueles
casos se visualize igualmente uma legenda que descreva a imagem ou gráfico em causa.
Suponha-se que a imagem referida na linha de código seguinte não consegue ser
encontrada pelo browser:
34
Figura 4-5: Imagem com uma bordadura.
35
5. HIPERLIGAÇÕES
O verdadeiro poder da Internet reside no facto de ser possível estabelecer ligações (links)
entre diferentes peças de informação, formando uma verdadeira teia (web) de
conhecimento. Esses links de um tipo especial designam-se por hiperligações.
A World Wide Web utiliza um esquema de endereços conhecido como URLs (Uniform
Resource Locators) para identificar o local de destino de cada hiperligação. Por vezes
estas ligações também são conhecidas por âncoras.
Sem esta estrutura não se falaria de HTML mas apenas de TML (Text Markup
Language)!
A âncora mais simples é aquela que liga a um documento situado na mesma pasta do
programa HTML em funcionamento:
Uma imagem pode ser utilizada como uma hiperligação colocando simplesmente o
elemento <img...> entre um conjunto de etiqueta de âncora. Por exemplo:
36
<a href="index.htm".>
Clicar para ver uma página sobre elefantes</a> (ver Figura 5-1).
ou, agora este exemplo, em que se coloca o atributo border=0 porque não se pretende
uma imagem com bordadura, que é colocada, por defeito, pelo HTML (ver Figura 5-2):
<a href="index.htm".>
37
Figura 5-2: Imagem, sem bordadura, servindo de hiperligação.
isto significa que a pasta imagens está localizada um nível abaixo daquele em que está a
funcionar o programa em HTML que contém a âncora.
38
5.2 LIGAÇÕES A DOCUMENTOS LOCALIZADOS NA INTERNET
A web é um mundo de cores onde podem ser especificados mais de 161 milhões de tons.
Como tal, a utilização de cores no página de HTML é uma ciência e ao mesmo tempo
uma arte. É uma ciência porque cada uma das cores tem que ser seleccionada com uma
precisão matemática e é uma arte pois uma escolha desastrada, ou menos feliz, da
composição cromática produz uma página difícil de ler ou confusa para os olhos.
A forma mais simples para se trabalhar com cores na web é utilizando a paleta básica
com 16 cores. Essas cores básicas não requerem nenhuma codificação especial, a simples
referência ao seu nome é suficiente para que sejam entendidas por um browser. Essas 16
cores são: white, black, silver, gray, red, maroon, yellow, olive, lime, green, aqua, teal,
blue, navy, fuchsia e purple, os seus nomes estão em inglês pois será nesta língua que
serão feitas as codificações em HTML.
Em HTML há diversas formas para inserir e controlar as cores numa página, mas, tal
como para a formatação do texto, a sua utilização tem sido desencorajada em favor do
uso das folhas de estilo [em cascata] (Cascading Style Sheets). Assim, veja-se como se
1 O número 16 milhões, mais exactamente 16,777,216, resulta das 256 possíveis combinações para o
vermelho (red), verde (green), e azul (blue), as três cores a partir das quais todas as outras são definidas.
A multiplicação de 256 por 256 por 256, dá um produto de 16.7 milhões.
39
trabalha com cores usando as folhas de estilo, para modificar a cor de fundo (background
color) de uma página. Os objectos a utilizar são:
• O nome da cor;
seguinte forma:
<html>
<head> <style>
</style>
</head>
<body>
</body>
</html>
Quando se está a utilizar as Cascading Style Sheets, um selector não é mais do que o
nome de um elemento e, como tal, através do seu uso está-se a seleccioná-lo para ser
modificado. No exemplo de cima, para aplicar uma cor à totalidade do <body> usou-se
o selector body. Nem sempre a utilização de selectores é assim tão simples, mas o
princípio é este.
Um browser tem à sua disposição um sistema de coloração para o texto e fundo de ecrã.
Cada cor é identificada por um conjunto de valores baseados no tríptico Red-Green-Blue
(RGB), em que cada uma dessas cores tem um intervalo de variação entre 0 e 255. Um
valor máximo e simultâneo para os três (R=255, G=255, B=255) produz a cor branca;
um valor mínimo e simultâneo para os três (R=0, G=0, B=0) equivale ao preto.
Utilizando qualquer combinação destas três cores básicas é possível obter um dos 16,7
milhões de tons. No entanto, dada a grande variedade de equipamentos e respectiva
desactualização tecnológica, a maioria desses 16 milhões de tons não são passíveis de
ser representados correctamente nos dispositivos de output. Existem 216 hipóteses para
40
cores denominadas “browser safe colors”. Essas tonalidades podem ser criadas fazendo
combinações com os valores apresentados no Quadro 6-1.
20% 33 51
40% 66 102
60% 99 153
80% cc 204
100% ff 255
O HTML em vez de identificar cada uma das cores possíveis por um conjunto de três
números como, por exemplo, “102, 153, 255” vai utilizar uma representação
hexadecimal (uma base 16, com uma numeração que contém: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
A, B, C, D, E, F) que é tratada de uma forma mais eficiente pelos computadores. A cor
referida em cima em código hexadecimal é: “6699FF”, em que 66 é o valor do vermelho,
99 o valor do verde e FF o valor para o azul.
Os browsers de utilização mais corrente têm uma facilidade na utilização de cores que é
o reconhecimento automático de dezasseis cores: aqua, blue, gray, black, fuchsia, green,
lime, navy, purple, silver, white, maroon, olive, red, teal e yellow. Estas cores básicas
também podem ser especificadas através de códigos hexadecimais como se pode ver no
Quadro 6-2. Repare-se que metade delas não são cores seguras, no entanto dado o seu
estatuto de cores básicas não há qualquer problema na sua utilização.
41
Aqua #00ffff Blue #0000ff
7.FUNDOS DE ECRÃ
42
cujo significado é o que segue:
Para além de ser colorida uma página web pode ainda ter um fundo com textura. Para tal
utiliza-se uma pequena imagem (em GIF ou JPEG) que o browser irá reproduzir várias
vezes (tile, em inglês) no ecrã. Uma imagem com esta finalidade deve ter um tamanho
máximo de 10 kbytes.
43
<body background=”ficheiro_bg.gif”> em que
8.FORMATAÇÃO DE TEXTO
O texto que é utilizado nas páginas web pode ser formatado de formas muito diversas:
cor, tamanho, tipo de letra (fonte) e ainda escrever numa forma superior à linha
(superscript, em inglês) ou inferior à linha (subscript, em inglês).
A tag <font>…</font> pode ser utilizada para valores entre 1 (a letra mais pequena) e 7
(a maior) sendo que 3 é o tamanho normal do texto. Estes valores são relativos e
dependem do tipo de fonte que o utilizador tiver escolhido para o browser.
A sintaxe é a seguinte:
size=-γ>Universidade de Évora</font>
O tamanho utilizado por defeito pode ser definido para uma determinada página web
com a seguinte etiqueta:
<basefont size=γ>
que altera o tamanho normal de 3 para um outro valor qualquer. Esta etiqueta não tem
terminação pelo que continua activa até ocorrer outra tag <basefont>.
No Capítulo 6 (pág. 34) já foi introduzido o tema das cores em HTML que se aplica
igualmente à fonte da letra. Exemplos:
44
<font color = “red”>Vinho Tinto</font>
Os browsers podem alternar entre diferentes tipos de letras desde que essas fontes
estejam instaladas no computador do utilizador. A fonte (tipo de letra) pode ser formatada
pela tag seguinte: <font face=nome da fonte>
Quando se pretender voltar à fonte definida por defeito no computador do utilizador tem
que se colocar a tag de terminação </font>.
9.TABELAS
As tabelas em HTML são estruturas de divisão dos elementos que compõem uma página
web. As tabelas em HTML funcionam de uma forma idêntica a estruturas semelhantes
que existem nos processadores de texto. As tabelas não servem apenas para escrever texto
em colunas mas ainda, e principalmente, para alterar o layout normal de uma página web.
<table border=1>
<tr>
<td>Linha 1 coluna 1</td>
<td>Linha 1 coluna 2</td>
<td>Linha 1 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 2 coluna 1</td>
45
<td>Linha 2 coluna 2</td>
<td>Linha 2 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 3 coluna 1</td>
<td>Linha 3 coluna 2</td>
<td>Linha 3 coluna 3</td>
</tr>
</table>
O resultado produzido é mostrado nesta figura:
O atributo border=1 utilizado na tag <table> desenha uma bordadura em volta da tabela
com uma espessura de 1 pixel. Cada linha da tabela é definida pelas etiquetas
<tr>…</tr> e as células que compõem as linhas são definidas por
O aspecto regular das linhas e colunas pode ser alterado com os atributos colspan e
rowspan da tag <td>…</td>. Veja-se o caso seguinte:
<table border=1>
<tr>
<td>Linha 1 coluna 1</td>
<td align=center colspan=2>Linha 1 coluna 2 e 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 2 coluna 1</td>
<td>Linha 2 coluna 2</td>
<td>Linha 2 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 3 coluna 1</td>
<td>Linha 3 coluna 2</td>
<td>Linha 3 coluna 3</td>
</tr>
</table>
O aspecto inicial da tabela foi alterado pois a segunda célula da primeira linha ocupa
(spans, em inglês) duas colunas:
<table border=1>
47
<tr>
<td>Linha 1 coluna 1</td>
<td align=center colspan=2>Linha 1 coluna 2 e 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 2 coluna 1</td>
<td valign=top rowspan=2>Linha 2 coluna 2</td>
<td>Linha 2 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 3 coluna 1</td>
<td>Linha 3 coluna 3</td>
</tr>
</table>
Numa tabela podem ser criados cabeçalhos para as colunas através do atributo
<th>…</th> da etiqueta table.
<table border=1>
<tr>
<th>COLUNA A</th>
<th>COLUNA B</td>
<th>COLUNA C</th>
</tr>
<tr>
<td>Linha 1 coluna 1</td>
<td>Linha 1 coluna 2</td>
48
<td>Linha 1 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 2 coluna 1</td>
<td>Linha 2 coluna 2</td>
<td>Linha 2 coluna 3</td>
</tr>
<tr>
<td>Linha 3 coluna 1</td>
<td>Linha 3 coluna 2</td>
<td>Linha 3 coluna 3</td>
</tr>
</table>
Formulários e Entrada
<form> - Define um formulário HTML para entrada do usuário
49
<input> - Define um controle de entrada em um formulário
<textarea> - Define um controle de entrada multilinha (área de texto)
<button> - Define um botão clicável
<select> - Define uma lista suspensa
<optgroup> - Define um grupo de opções relacionadas em uma lista suspensa
<option> - Define uma opção em uma lista suspensa
<label> - Define um rótulo para um elemento <input>
<fieldset> - Agrupa elementos relacionados em um formulário
<legend> - Define uma legenda para um elemento <fieldset>
<datalist> - Especifica uma lista de opções predefinidas para controles de entrada
<output> - Define o resultado de um cálculo
Imagens
<img> - Define uma imagem
<map> - Define um mapa de imagem do lado do cliente
<area> - Define uma área dentro de um mapa de imagem
<canvas> - Usado para desenhar gráficos via scripts (geralmente JavaScript)
<figure> - Especifica conteúdo autocontido
<figcaption> - Define uma legenda para o elemento <figure>
<picture> - Define um contêiner para múltiplos recursos de imagem
Áudio e Vídeo
<audio> - Define conteúdo sonoro
<video> - Define um vídeo ou filme
<source> - Define múltiplos recursos de mídia para elementos <video>, <audio> e
<picture>
<track> - Define faixas de texto para elementos de mídia (<video> e <audio>)
50
Links
<a> - Define um hiperlink
<link> - Define a relação entre um documento e um recurso externo (usado
principalmente para folhas de estilo)
<nav> - Define links de navegação
Listas
<ul> - Define uma lista não ordenada
<ol> - Define uma lista ordenada
<li> - Define um item de lista
<dl> - Define uma lista de descrição
<dt> - Define um termo/nome em uma lista de descrição
<dd> - Define a descrição de um termo/nome
<menu> - Define um menu de comandos
<menuitem> - Define um item de menu/comando que pode ser invocado por um menu
pop-up
Tabelas
<table> - Define uma tabela
<caption> - Define a legenda de uma tabela
<thead> - Agrupa o conteúdo do cabeçalho de uma tabela
<tbody> - Agrupa o conteúdo do corpo de uma tabela
<tfoot> - Agrupa o conteúdo do rodapé de uma tabela
<tr> - Define uma linha em uma tabela
<th> - Define uma célula de cabeçalho
<td> - Define uma célula de dados
<col> - Especifica propriedades de uma coluna dentro de <colgroup>
<colgroup> - Especifica um grupo de colunas para formatação
51
<footer> - Define um rodapé para um documento ou seção
<main> - Especifica o conteúdo principal de um documento
<section> - Define uma seção em um documento
<article> - Define um artigo independente
<aside> - Define conteúdo complementar ou lateral
<details> - Define detalhes adicionais que o usuário pode visualizar ou ocultar
<summary> - Define um título visível para o elemento <details>
<dialog> - Define uma caixa de diálogo ou janela
<data> - Associa o conteúdo com uma representação legível por máquina
Informações Meta
<meta> - Define metadados sobre um documento HTML
<base> - Especifica a URL base/target para todos os URLs relativos no documento
Programação
<script> - Define um script do lado do cliente
<noscript> - Define conteúdo alternativo para navegadores que não suportam scripts
<embed> - Define um contêiner para uma aplicação externa (não-HTML)
<object> - Define um objeto incorporado
<param> - Define um parâmetro para um objeto
52
Foi possível perceber que, com o avanço das tecnologias e a busca por maior
acessibilidade, desempenho e padronização, várias tags foram substituídas por
alternativas mais eficientes, muitas vezes através do uso de CSS ou JavaScript. Por outro
lado, as tags continuadas demonstram a robustez e a adaptabilidade do HTML ao longo
do tempo, sendo constantemente atualizadas para atender às exigências dos
desenvolvedores e usuários modernos.
Com a apresentação organizada das tags por categoria e em ordem alfabética, este
trabalho forneceu um panorama claro e atualizado das ferramentas que compõem o
HTML, permitindo uma melhor compreensão das boas práticas no desenvolvimento web.
Portanto, o conhecimento das tags HTML, especialmente a distinção entre as que são
recomendadas atualmente e as que caíram em desuso, é indispensável para quem deseja
desenvolver páginas modernas, responsivas e compatíveis com os padrões internacionais.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CASTRO, Elizabeth; HYSLOP, Bruce. HTML5 e CSS3: Guia rápido e visual. 8. ed.
Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
DUCKETT, Jon. HTML e CSS: Projete e construa websites. São Paulo: Novatec
Editora, 2014.
54