O que é SQL?
Standart Query Language (Linguagem de consulta padrão). É utilizada para manipular BANCOS
DE DADOS RELACIONAIS.
O que são bancos de dados relacionais?
É um tipo de banco de dados que armazena e fornece acesso a pontos de dados relacionados
entre si.
Exemplo: Pode-se relacionar uma tabela de informações do cliente, com nome, endereço,
informações de envio e faturamento, contato e outros. O banco de dados atribui uma ID única a
cada linha. Na segunda tabela, entram os pedidos, cada registo inclui o ID do cliente que fez o
pedido. Essas duas tabelas têm apenas uma coisa em comum: a coluna ID. Por causa dessa coluna
comum, o banco de dados relacional pode criar uma relação entre as duas tabelas. Assim,
quando o aplicativo de processamento de pedidos da empresa envia um pedido ao banco de
dados, o banco de dados pode ir a tabela de pedidos do cliente, obter as informações corretas
sobre o pedido do produto e usar o ID do cliente. O warehouse poderá obter o produto correto, o
cliente receberá a entrega do pedido oportunamente e a empresa receberá o pagamento.
Para quem é o SQL?
É de fácil entendimento e acessível a quem está em qualquer nível de experiência, não sendo
somente profissionais de tecnologia que a utilizam. É de conhecimento fundamental para quem
precisa fazer consulta, pedidos e escrever QUERIES (consultas) em banco de dados. É
especialmente útil, além da programação, para profissionais que utilizam EXCEL ou manuseiam
um grande número de dados.
Bancos de dados relacionais mais comuns:
Oracle; MariaDB; MySQL (gratuito e código aberto); PostgreSQL (gratuito e código aberto).
# COMANDOS #
DML (Data Manipulation Language ou LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS), são os
comandos para manipular diretamente os dados de uma tabela ou banco de dados. É usado para
inserir, atualizar, modificar ou excluir registos.
INSERT: Adicionar registos em uma tabela.
Sintaxe: INSERT into [tabela exemplo] (campo1, campo2, campo3) values (‘dado1’, ‘dado2’,
‘dado3’);
UPDATE: Atualizar os registos já inseridos.
Sintaxe: UPDATE tabela exemplo SET campo1 = ‘dado1’ WHERE id = dado2;
DELETE: Excluir os registos da tabela.
Sintaxe: DELETE FROM tabela exemplo;
SELECT: Retomar registos na tabela.
Sintaxe: SELECT * FROM tabela exemplo; (para consultar todos os dados da tabela “exemplo”.
Sintaxe: SELECT dado1, dado2 FROM tabela exemplo; (para consultar os dados 1 e 2 da tabela
“exemplo”.
DDL (Data Definition Language ou LINGUAGEM DE DEFINIÇÃO DE DADOS), são os comandos
utilizados para manipular a estrutura de um banco de dados, não somente os registos incluídos
nela. Podemos criar, alterar tabelas existentes e excluí-las.
CREATE: Criar tabelas em um banco de dados.
Sintaxe: CREATE DATABASE banco exemplo; (criando um banco de dados “banco exemplo”.
Sintaxe: CREATE TABLE tabela exemplo (id INT PRIMARY KEY, campo1 VARCHAR(50), campo2
(VARCHAR(100)); (INT PRIMARY KEY indica que o campo id é a identificação principal do registo;
VARCHAR utilizamos para definir quantos caracteres esses campos comportarão).
ALTER: Alterar uma tabela pré-existente.
Sintaxe: ALTER TABLE tabela exemplo ADD nome INT; (adicionando uma nova coluna: nome)
DROP: Excluir uma tabela do banco de dados.
Sintaxe: DROP TABLE tabela exemplo;
Sintaxe: DROP DATABASE banco exemplo;
DCL (Data Control Language ou LINGUAGEM DE CONTROLE DE DADOS), é usado para controlar
acesso e níveis de privilégios de diferentes usuários aos registos de banco de dados.
GRANT: Permitir acesso a objetos do banco de dados.
Sintaxe: GRANT SELECT, INSERT, UPDATE ON tabela exemplo TO Usuario1; (os comandos select,
insert e update só podem ser utilizados na tabela exemplo pelo Usuario1.
REVOKE: Remover acesso a objetos do banco de dados.
Sintaxe: REVOKE SELECT ON tabela exemplo FROM Usuario1; (foi revogado o acesso do Usuario1
para utilizar o comando select na tabela exemplo).
DENY: Bloquear o acesso para objetos e usuários específicos.
Sintaxe: DENY SELECT ON tabela exemplo TO Usuario2; (o Usuario2 teve o acesso ao comando
select na tabela exemplo totalmente negado).